quinta-feira, 21 de julho de 2011

Letícicia diz: Mas sério meu... Ouça isso de uma mina que é sua amiga que te considera pra cassete (e uns detalhes a mais que vão ser omitidos). Tu ta muito linda cara e outra, nessa tua nova fase toda mulherão vai arranja um cara mais maxo que te pegue de jeito e seje menos froxo e bonito...e interessante. Aaaah e bom de sexo!



Sério, lol

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Melhores definições

William diz: você é ninfo e muito vulnerável ao amor. É tipo yoyo cream: metade chocolate e metade batata frita. É bom, mas nao combina D:

domingo, 12 de junho de 2011

Sabe

Eu andava meio desligada desse mundo, cabisbaixa e meio sozinha. Eu estava cada vez mais entrando na minha própria cabeça e ficando decidida que nada poderia me tirar dali.

Nesses tempos, as coisas andam mais interessantes, alegres, talvez. É estranho como uma coisa influência todas as outras. Eu ando mais feliz, rindo sozinha, rindo de piadas e realmente, me sentindo mais feliz.
Não que eu ache que o mundo em si melhorou, mas dá pra afirmar que o meu anda muito melhor.

sábado, 21 de maio de 2011

Tudo vira.

O risco da amizade é virar paixão, o risco da paixão é virar amor, o risco do amor é virar ódio, a conseqüência do ódio é não virar nada.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Faz frio hoje

"Faz frio hoje. O inverno está chegando. Estranho, o inverno sempre me deixa um pouco mais profundo. Me volto para dentro de mim mesmo, tenho a impressão exata de que me pareço com um dos plátanos da praça aí de baixo: hirto, seco, mas guardando alguma coisa por dentro. Quem sabe se essa tristeza que tenho, tão parecida com esse frio envergonhado de não ser frio — quem sabe, se não é apenas o derrubar das folhas?"

Caio Fernando Abreu

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Muito, muito.

"Eu preciso muito muito de você, eu quero muito muito você aqui de vez em quando, nem que seja muito de vez em quando. Você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se estou melhor, você não precisa trazer nada, só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone, basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio, juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito muito de você."
Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Saudade de um passado inexistente

Sabe aquela costumeira sensação de nostalgia que te faz pensar em momentos nunca vividos?
Que te faz pensar em seus antigos pensamentos que no final, nunca foram reais?
Você formula toda uma vida que não viveu, pensa nela e tem saudades dela, mesmo que ela nunca tenha sido sua. Pensamentos são confusos, pensamentos corroem a mente. E a mente mente.
Mas, ah. Que saudade do passado que não foi meu, que não posso chamar de nosso.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

Tem gente

Yuri diz:
assim, eu sei que eu não conheço você e tal, tivemos apenas uma conversa no msn, no primeiro dia e depois disso, nunca mais.
eu sei que você pode achar que eu to meio que "cuidando da sua vida"
mas não tem nada disso, pelas coisas que eu li no blog e tal
é meio que um conselho que eu queria te dar
apesar de todos os problemas e decepções que você já teve, não desiste.
com certeza você vai encontrar algo bonito, em que valha a pena apostar um sonho.
alguém que vai te fazer bem, e gostar de você mesmo com um milhão de defeitos.
você pode até tá pensando: pqp, quem é esse louco e o que ele ta falando? UOAHEUOAHEUWAE




Tem gente que te faz bem sem saber.

Maio, seja doce.

De todas as formas possíveis, realmente, seja doce.

sábado, 30 de abril de 2011

Falo a língua dos loucos...

" Quem é que nunca teve um Marcelo, um Felipe, um Ricardo, um Júlio ou um Alexandre na vida? Tudo bem, pode ser uma Juliana, uma Natália, uma Ana, uma Patrícia ou uma Aline...

Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa!
Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo!

A "fila" anda, a coleção de "figurinhas" cresce, a conta de telefone é sempre altíssima. Mas e ai? O que isso te acrescenta? Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca logo na sua vida???

Se o tal "amor" é impontual e imprevisível que se dane!
Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre vão ser! Tem gente que diz que não é...

"Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer."

Mentira! Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido... Jura de pé junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara metade! Pode dar o nome que quiser : amor, alma gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja... No fim dá tudo no mesmo.

Pode soar brega, cafona... Mas é a realidade. Inclusive o assunto "amor" é sempre cafonérrimo. Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor.

Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir do lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto...

Não lembro se foi o "Wando" ou se foi o "Reginaldo Rossi" que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo "Amor I love you" e que se o Caetano não tivesse dito "Tô me sentindo muito sozinho.."
eles não venderiam mais nenhum disco. Não adianta, o público gosta e vibra com o "brega". Não adianta tapar o sol com a peneira. Por mais que você não admita:
- Você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em Titanic" e ficou feliz porque a Julia Roberts e o Richard Gere acabaram juntos em "Uma Linda Mulher".

- Existe pelo menos uma música sertaneja ou um "pagodinho" que te deixe com dor de cotovelo;

- Quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua você sente a maior inveja;

- Você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pelo qual você está apaixonada no espelho embaçado do banheiro, ou num pedacinho de
papel;

- Você já se viu cantando o mantra "Toca telefone toca" em alguma das sextas-feiras de sua vida, ou qualquer outro dia que seja;

- Você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça numa "relação" sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um tremendo louco;

- Você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal "E foram felizes para sempre"... Bem, preciso continuar? Ok, acho que não...

Negue o quanto quiser, mas sei que já passou por isso, e se nao passou, não sabe o quanto está perdendo....

"O problema de resistir a uma tentação é que você pode não ter uma segunda chance"

"Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos." "

Luiz Fernando Veríssimo

Escrevo

Estava voltando a escrever no meu caderno, acho que ali é algo tão diferente, tão bonito, sai com "a minha cara" entende? Mas, tinha que falar algo. Eu não escrevo por ele, por você e nem por ninguém.
Eu escrevo porque eu cansei, cansei do amor, das brigas, dos beijos sem sentido. Cansei de dizer "cansei" toda vez e ter que recomeçar tudo do zero.
De ver tudo sempre andando em círculos e me ver sempre no começo de novo, isso irrita. Queria realmente ser a linha reta de alguém, que nunca tem fim. Mas isso é outra história.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Amor é Prosa, Sexo é Poesia

"Sábado, fui andar na praia em busca de inspiração para meu artigo de jornal. Encontro duas amigas no calçadão do Leblon:
- Teu artigo sobre amor deu o maior auê... – me diz uma delas.
- Aquele das mulheres raspadinhas também... Aliás, que você tem contra as mulheres que barbeiam as partes? – questiona a outra.
- Nada... – respondo. – Acho lindo, mas não consigo deixar de ver ali nas partes dessas moças um bigodinho sexy... não consigo evitar... Penso no bigodinho do Hitler, do Sarney... Lembram um sarneyzinho vertical nas modelos nuas... Por isso, acho que vou escrever ainda sobre sexo...
Uma delas (solteira e lírica) me diz:
- Sexo e amor são a mesma coisa...
A outra (casada e prática) retruca:
- Não são a mesma coisa não...
Sim, não, sim, não, nasceu a doce polêmica ali à beira-mar. Continuei meu cooper e deixei as duas lindas discutindo e bebendo água-de-coco. E resolvi escrever sobre essa antiga dualidade: sexo e amor. Comecei perguntando a amigos e amigas. Ninguém sabe direito. As duas categorias trepam, tendendo ou para a hipocrisia ou para o cinismo; ninguém sabe onde a galinha e onde o ovo. Percebo que os mais “sutis” defendem o amor, como algo “superior”. Para os mais práticos, sexo é a única coisa concreta. Assim sendo, meto aqui minhas próprias colheres nesta sopa.
O amor tem jardim, cerca, projeto. O sexo invade tudo isso. Sexo é contra a lei. O amor depende de nosso desejo, é uma construção que criamos. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre de tesão. O sexo é um desejo de apaziguar o amor. O amor é uma espécie de gratidão posteriori pelos prazeres do sexo.
Amor é propriedade. Sexo é posse. Amor é a lei; sexo é invasão.

O amor é uma construção do desejo. Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele. Ninguém se masturba por amor. Ninguém sofre com tesão.

Amor e sexo são como a palavra farmakon em grego: remédio ou veneno - depende da quantidade ingerida.

O sexo vem antes. O amor vem depois. No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente. No sexo, a cabeça nos perde. O amor precisa do pensamento.

No sexo, o pensamento atrapalha.

O amor sonha com uma grande redenção. O sexo sonha com proibições; não há fantasias permitidas. O amor é o desejo de atingir a plenitude. Sexo é a vontade de se satisfazer com a finitude.

O amor vive da impossibilidade - nunca é totalmente satisfatório. O sexo pode ser, dependendo da posição adotada. O amor pode atrapalhar o sexo. Já o contrário não acontece. Existe amor com sexo, claro, mas nunca gozam juntos.

O amor é mais narcisista, mesmo na entrega, na 'doação'. Sexo é mais democrático, mesmo vivendo do egoísmo.

Amor é um texto. Sexo é um esporte. Amor não exige a presença do 'outro'. O sexo, mesmo solitário, precisa de uma 'mãozinha'. Certos amores nem precisam de parceiro; florescem até na maior solidão e na saudade. Sexo, não - é mais realista. Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão. Sexo é uma bruta vontade de verdade. O amor vem de dentro, o sexo vem de fora. O amor vem de nós. O sexo vem dos outros. 'O sexo é uma selva de epilépticos' (N. Rodrigues). O amor inventou a alma, a moral. O sexo inventou a moral também, mas do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge.

O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões. O sexo é mais quieto, como um cowboy - quando acaba a valentia, ele vem e come. Eles dizem: 'Faça amor, não faça a guerra.' Sexo quer guerra. O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo. Amor é egoísta; sexo é altruísta. O amor quer superar a morte. No sexo, a morte está ali, nas bocas. O amor fala muito. O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica.

O sexo sempre existiu - das cavernas do paraíso até as 'saunas relax for men'. Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provençais do século 12 e, depois, relançado pelo cinema americano da moral cristã. Amor é literatura. Sexo é cinema. Amor é prosa; sexo é poesia. Amor é mulher; sexo é homem - o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo. O amor domado protege a produção; sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado. Por isso, a única maneira controlá-lo é programá-lo, como faz a indústria da sacanagem. O mercado programa nossas fantasias.

Não há 'saunas relax' para o amor, onde o sujeito entre e se apaixone. No entanto, em todo bordel, finge-se um 'amorzinho' para iniciar. O amor virou um estímulo para o sexo.

O problema do amor é que dura muito, já o sexo dura pouco. Amor busca uma certa 'grandeza'. O sexo é mais embaixo. O perigo do sexo é que você pode se apaixonar. O perigo do amor é virar amizade. Com camisinha, há 'sexo seguro', mas não há camisinha para o amor.

O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. Amor é a lei. Sexo é a transgressão. Amor é o sonho dos solteiros. Sexo é o sonho dos casados. Amor precisa do medo, do desassossego. Sexo precisa da novidade, da surpresa. O grande amor só se sente na perda. O grande sexo sente-se na tomada de poder.

Amor é de direita. Sexo, de esquerda - ou não, dependendo do momento político. Atualmente, sexo é de direita. Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta."

E, por aí, vamos. Sexo e amor tentam mesmo é nos fazer esquecer a morte. Ou não; sei lá... E-mails de quem souber para a redação."

Arnaldo Jabor

O toque

"Desculpa, digo, mas se eu não tocar você agora vou perder toda a naturalidade, não conseguirei dizer mais nada, não tenho culpa, estou apenas me sentindo sem controle, não me entenda mal, não me entenda bem, é só esta vontade quase simples de estender o braço para tocar você, faz tempo demais que estamos aqui parados conversando nesta janela, já dissemos tudo que pode ser dito entre duas pessoas que estão tentando se conhecer, tenho a sensação impressão ilusão de que nos compreendemos, agora só preciso estender o braço e, com a ponta dos meus dedos, tocar você, natural que seja assim: o toque, depois da compreensão que conseguimos, e agora."

Caio Fernando Abreu

domingo, 24 de abril de 2011

Quer demonstrar alegria?

Pessoas são "felizes" e isso é problema delas, exclusivo delas e de quem se importa com elas.
Se eu não me importo com você, não sou você ou não fui motivo da sua felicidade, morre. Ou pelo menos não me enche o saco. Ok, vou explicar.
Não é que eu seja estressada (sim, eu sou), mas realmente é um saco pessoas que estão felizes terem que contar para meio mundo, que não se importa com isso, quão feliz elas são e TODOS os detalhes disso.
Quer demonstrar alegria? Coloca fogos de artifício no cu, acende e filma.

Gosto

"Dá um certo trabalho decodificar todas as emoções contraditórias, confusas, somá-las, diminuí-las e tirar essa síntese numa palavra só, esta: gosto."
Caio Fernando Abreu

Hm

O que definitivamente não dá certo, ao menos para mim, é se apaixonar. Agora, que graça tem fazer qualquer coisa da vida sem estar apaixonada? Ô vidinha filha da puta.

Tati Bernardi


Entende, que assim, se apaixonar é um negócio complicado.Você nunca se apaixona pela "perfeição" de pessoa, você, justamente, se apaixona pelo jeito, pelas manias, pelos defeitos.
Sério, meu primeiro namorado, eu gostava do jeito delicado que ele tocava as coisas, do jeito que ele me explicava o mundo dele. O segundo eu era apaixonada pelo jeito que ele batucava nas coisas (vá entender) e pelo jeito que ele me olhava de canto de olho e como isso acelerava meu coração. O terceiro namorado eu gostava do jeito estranho de andar, do jeito atrapalhado dele. Teve os que não foram namorados, cada um com algo no jeito deles que me deixava assim, apaixonada.
Mas, ficar apaixonada, ainda mais hoje em dia, é uma coisa perigosa, precisa ter cuidado. Cuidado pra ser correspondida, pra não se entregar demais e isso sempre foi um risco na minha vida.
Mas, agora que já vi como as coisas são, não vou esperar ficar apaixonada e me foder de novo, de verdade. Vou cortar qualquer relação do tipo antes que cresça.

Um tempo fora

Um tanto de coisas acontecendo agora, minha vida anda um tanto agitada. Estou meio fora das tecnologias que juntam eu a vocês, rapazes.
Então, vou ficar um tempo fora da internet, não sei ainda quanto.
É muita coisa para explicar em tão pouco tempo e em tão pouco texto.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Amores impossíveis

"Desculpem o trocadilho infame, mas a vida é feita de altos e baixos. Altos, fortes, morenos, sensuais, possíveis e aquele baixinho, meio esquisito, que não sai da sua cabeça. Impressionante como a gente sofre por nada. Um cheiro que mexe com você, um jeito de olhar contido, uma idéia inteligente, várias na verdade. Não, não é nada disso, a gente sofre é pela impossibilidade. Desde que o mundo é mundo não há nada mais afrodisíaco do que a proibição. E se a Julieta tivesse visto o Romeu acordar com mau hálito? E se o Romeu descobrisse o chulé da Julieta? Convivência é foda. Pois é, aquele baixinho esquisito não pertence ao grupo dos amores possíveis, a graça dele pode durar uma eternidade, dependendo do seu grau de estupidez criativa. Ele não quer nada com você, já tem alguém, pertence a um caminho que passa longe do seu, sabe cumé? Pertence ao campo dos idealizados, sonhados e distantes, o que faz dele enorme, lá no pedestal. E nada melhor do que as lacunas da improbabilidade para esquentar uma paixão. Nessas lacunas você tem espaço para criar a história como quiser, ganha poder, inventa. Ele é seu, seu personagem. Nesses espaços livres você coloca todos os seus sonhos, toda a sua imaginação. Cenas completas com fundo musical e palavras certas, finais e desfechos inesperados. Quando você menos espera, ele faz mais parte da sua vida do que você mesma. Mas a realidade aparece mais cedo mais tarde, vem como uma angústia. Parece vontade de fazer xixi, mas é tesão reprimido. Tesão reprimido deve dar câncer. Era só um cara interessante, agora pode te matar. Pronto, você está apaixonada. E a paixão tem suas etapas. Primeiro a negação: eu apaixonada? Imagina. Ele é impossível, nunca vai me dar bola, muito menos duas com o que eu quero no meio. Depois a maximização: ele é mais inteligente, mais bonito, mais engraçado. E todos os mais possíveis para que ele seja mais desafio para você, mais inveja para as suas amigas, se você aparecer com ele na festa, mais fadinhas dançantes para fazer cosquinha no seu ego problemático. Daí é a vez da “superlativização”: em vez de ser mais, ele é “o mais”, o mais fodido, o mais inteligente e o mais gostoso. E você está a um passo do endeusamento: “ele é único”, aí fodeu. Se ele é único, ele é a sua única chance de ser feliz. E, se ele não quer nada com você, você acaba de perder a sua única chance de ser feliz. Bem-vinda à depressão. Como você é ridícula, amor platônico é para adolescentes. Lá fora há milhares de possibilidades de felicidade, de felicidades possíveis. De realidade. E você eternamente trancada na porta que o mundo fechou na sua cara. Fazendo questão de questionar e atentar o inexistente. Vá viver um grande amor. Olha, faça um favor para mim, antes de tremer as pernas pelo inconquistável e apagar as luzes do mundo por um único brilho falso, olhe dentro de você e pergunte: estupidez, masoquismo ou medo de viver de verdade?"

Tati Bernardi



E no final, essa é uma grande questão com uma só resposta: estupidez, masoquismo E medo de viver de verdade.

Radeo





Radeo, lost in Space.



WHY SO FUCKING PERFECT?

Uma observação geral sobre o meu dia:

Quintas são dias excepcionalmente estranhos.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Dar é bom.

"Dar é bom. Na hora. Durante um mês. Para as mais desavisadas, talvez por anos. Mas dar é dar demais e ficar vazia. Dar é não ganhar. É não ganhar um "eu te amo" baixinho, perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: "Que cê acha, amor?". Dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito. Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor, esse sim é o maior tesão. Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar o suficiente pra nem perceber as catarradas na rua."
Tati bernardi
“‎Quem fica por razões erradas não fica por muito tempo.”

Gabito Nunes.

Isso me atrapalha.

Estou cada vez mais me deixando levar pela ilusão criada por mim, sei que não existe alguém perfeito, então, porque insisto tanto em transformar alguém naquilo que eu penso de perfeição?
Sei que você não passa de uma pessoa qualquer, a diferença é que eu insisto em criar esse mundo onde você comanda, você abala.
A perfeição, o gostar, não está em você, está nos meus olhos quando te vejo. Isso me atrapalha.
Preciso parar de viver num mundo que não é meu e começar a encarar os fatos.
Preciso parar de fazer de você um cara perfeito, para eu não me machucar. Preciso parar.

Que morram

Quem fala NA ONDE e OUVINO deveria morrer, sério.
Um bom conceito de vida.

Pokemon

Leandro diz:
*UHSAHUHUASHUSAUHS
*Vou ir deitar pra jogar pokemon e dormir
*SAUHUHSAUHASH
*'vou ir deitar pra jogar pokemon' isso é muita virgindade HUSAHUSAHUSAHUHSUAAH




“Com pasta de dente que promete progeter por 12 horas, e desodorante que não vence por 24, cadê amor que dure mais de uma semana?”

Camila Paier.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Relevante




Completamente relevante, ainda mais agora. Sério, parem de se apaixonar por mim, de verdade. Eu sou muito confusa e normalmente perdida. Não quero machucar mais ninguém, de verdade. Encontrem quem te faz bem, quem faz você sorrir, quem não foda tudo. Por favor.

terça-feira, 19 de abril de 2011

This is not a love story.


This is a story of boy meets girl, but you should know upfront, this is not a love story.
“Porque, no final das contas, o que escrevo nem é poesia… é prosa, é carta, é desabafo, é qualquer coisa. É um bilhete manuscrito pregado no espelho só pra desejar “Bom Dia!”
Marla de Queiroz

Ah, tem coisas...

Aquelas coisas que geralmente são ruins, você interpreta como ótimas e te fazem ficar bem e mais aliviada.
Aquilo que te afligia do nada melhora e muito, muito mesmo, aliás.
As coisas ficaram mais bonitas, de uma forma inexplicável. Enfim, realmente precisava comentar isso.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

É, bom...

Minha vida é aquela confusão costumeira adolescente, nada fora do comum. A não ser que é a MINHA vida, então, tem um pouco de importância para MIM, certo? Certo.
Digamos que eu sempre (quando menor) fui aquela menina santinha, sem malícia, boba e tonta. Só que por volta dos meus 11/12 anos, as meninas de uma certa turma da escola começaram a me influenciar e a menina bobinha começou a ganhar malícia, aí pronto.
Dali em diante minha vida "amorosa" foi pro saco.
Comecei a ser a menina que anda com os meninos, que fala merda, palavrão, que vê porno e fala abertamente de sexo.
E CLARO, os meninos começaram a achar que eu sou super fácil por isso. Bom, eles não estão tão errados assim, eu não sou o tipo de menina que fica fazendo "cu doce", se eu quero, eu faço e acabou, entende? Mas, de qualquer forma não abro as pernas pra qualquer um, e agora sim cheguei onde eu queria.
Depois de fazer sexo uma vez, automaticamente o mundo pensa que você é a maior puta do universo, mas, entendam, não é bem assim. Não vou negar, sexo é uma das melhores coisas do mundo, mas isso não continua sendo pretexto pra dar pra qualquer um que passar na rua, pelo menos ao meu ver, né?
E isso sempre me fode com relacionamentos, sempre acabo vendo que o menino só quer o que eu tenho no meio das pernas e acabo terminando tudo.
Claro, vocês podem me culpar por isso, mas continuo achando isso uma puta filha da putisse, é.

Como terminar relacionamentos

A: Hey, precisamos conversar.
B: Justamente, precisamos.
A: Então, estamos conversados?
B: Estamos, até.
A: Até.

domingo, 17 de abril de 2011

Aquelas meias conversas

A: Você namora?
B: Não.
A: Mas tá com alguém?
B: Meio que estou.
A: Meio? Como meio? Ou está ou não está.
B: Meio que estou, meio que não estou, só estou.
A: Então está!
B: Um talvez e fim da história.

Poisé

Recebi uma declaração de amor por sms, agora.
Um menino que se "apaixonou" por mim do nada e me pediu em namoro.
Coisas acontecem.

Apesar de que para mim, isso é tudo coisa da imaginação dele, ele sabe dos meus sentimentos para com ele, acho injusto comigo continuar nessa insistência insana. Oras, ele sabe como meu coração é um lugar estranho e sinistro e ninguém escolhe de quem gosta, se não a vida seria fácil.

Não posso julgar e falar que o que ele sente é ou não amor, mas vocês sabem, "amar" alguém é uma coisa realmente super forte. Acho que pelo tempo que eu o conheço, por nossas conversas banais uma "atração sexual" já é coisa demais.
Enfim, tinha que desabafar aqui, acho injusto algo que poderia ser uma amizade se transformar em algo estranho por alguém não conter seus hormônios.

sábado, 16 de abril de 2011

Morangos Mofados

“As pessoas falam coisas, e por trás do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem há o que são e nem sempre se mostra. Há os níveis não formulados, camadas imperceptíveis, fantasias que nem sempre controlamos, expectativas que quase nunca se cumprem e sobretudo, como dizias, emoções. Que nem se mostram.”

Caio Fernando Abreu

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Manias

Puxar a manga da blusa para cobrir as mãos, morder o lábio, arranhar, morder coisas, mexer os lábios de um lado para o outro, olhar para cima, encostar, mexer a perna, "caminhar" com os dedos da mão, girar o celular, cruzar os braços, fazer caretas, cheirar papéis, não beber tudo em copos, fazer cafuné, apertar, batucar nas pessoas, tampar o rosto, brincar com dedos, cantarolar, dançar e sempre me pegar pensando mais longe que o esperado, poisé.

Acho engraçado.

Minha vida anda incrívelmente melhor que antes.
Claro, não "antes" no geral, porque já tive momentos melhores, obviamente. Mas ela anda melhor que de uns meses para trás.

Desde agosto ou setembro, eu venho acumulando problemas e invés de trazer soluções, só gero mais. Antes disso tudo, eu namorava. Namorava um menino um pouco mais alto que eu, que usa óculos parecidos com os meus, magro, de cabelos pretos e que me fazia chorar. Claro, não é tão difícil isso...Agora.
Quando o conheci, eu era completamente séria e "fria". Com o tempo, fui mudando e me habituando a ser o que eu "sou hoje". Ou era, porque já mudei muito depois do término.
Mas, enfim. Ele me fazia chorar, por motivos bobos e por maldade, então terminamos. E, pra ser sincera, isso me abalou MUITO.
Posso dizer que não sou uma pessoa de "muitos amigos" e minha relação com ele era de total monopólio. Eu o via na escola, as vezes na parte da tarde e todas as noites eu ia na casa dele. Quase não tinha "tempo" para meus "amigos".
Enfim, com nosso término perdi o chão e não tinha quem me colocar de volta no solo, comecei a buscar uma ou outra amizade que não tinha se perdido com o tempo (meus sinceros amigos, no caso), mas também comecei a fazer...Merdas.
Ok, não digo merdas, mas digo...Comecei a me "divertir" mais do que eu devia. Em todos os sentidos que você possa a vir imaginar, acho. Acho, vai saber onde sua imaginação chega, certo?
Mas de qualquer jeito, me fodi muito e fui parar no hospital várias vezes por isso, pelo menos gerou várias histórias, afinal, quem nunca fez merda não tem histórias, certo?
Em termos de relações afetivas eu comecei a ficar com um ou outro ali, mas sempre que chegava perto de se tornar algo "concreto" eu já corria e arrumava uma desculpa qualquer para sair da relação. Eu realmente não procurava nada daquilo.
Acho que isso mudou um pouco quando um amigo meu veio passar o ano novo comigo (ele é de Goiânia). Digamos que dele surgiram uma das melhores conversas sobre isso e ele foi um conselheiro excelente e mudou muito meu jeito de pensar, então, só tenho a agradecer.
Não que eu queira casar com qualquer um que apareça na minha frente com frases bonitas, longe de mim, ainda mais pra quem me conhece. Mas, pelo menos me fez ser menos "destrutiva" no meio de relações. O que é bom, no fim das contas.

Acho que minha vida de uns meses atrás e minha vida agora são tão diferentes que nem podem se dar ao luxo de tentar comparar, é impossível. A unica coisa que eu realmente sinto falta são meus porres e música alta.